quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

QUANDO A ÁGUA VEM ABAIXO

Ao vencer ontem o Marília, na piscina do Parque Antártica, o Palmeiras ganhou as gorduras que precisa para disputar os jogos da Libertadores sem a chata pressão da torcida. Afinal, dos grandes de São Paulo, é o time que mais tem agradado. Sua campanha: três vitórias (100%); sete gols pró, nenhum gol contra. Sua administração: um novo e promissor presidente (Luiz Gonzaga Belluzo); uma parceria dona de metade dos destaques brasileiros (Traffic) e um futuro estádio pela frente. De maneira otimista, o Palmeiras vem começando a entrar no patamar de São Paulo e Internacional. Bons times com boas estruturas. No entanto...

...imagine que, nesta quinta-feira, no jogo contra o Real Potosí, pela Libertadores, deságue o mundo na chuvosa São Paulo. O Palmeiras não vai conseguir usar sua velocidade (caracteristica deste time) e, consequentemente, pode não abrir bom resultado em casa. Para completar, no jogo de volta, já na próxima quarta em Potosí*, suponhamos que sofra, não uma pane no estilo Fluminense, mas um deslize. O que sobraria para o Palmeiras neste ano?

De um modo geral, o que aparenta ser é que a posição em que um time que tem a pré-Libertadores pela frente é muito arriscada, frágil, vale praticamente o ano todo de planejamento.


* Não esqueçamos a maratona absurda de quatro jogos em sete dias do Palmeiras.

Se eu fosse Vanderley...

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