A DIVINA TRÁGEDIA CORINTHIANA

Tanto que a gente se indigna com os inícios das temporadas... reclama de tudo... que não dá tempo fazer pré-temporada, que em janeiro a janela de transferência leva metade dos times, que tá todo mundo fora de ritmo, que são muitos jogos seguidos... tanto que a gente reclama...

Aí vai, vem o Corinthians. Campeão da segunda divisão, muitos jogadores acreditaram no projeto do time e, assim, a base ficou praticamente a mesma. Além disso, fez-se uma sensata pré-temporada e não perdeu jogadores para a Europa, já que a crise, contraditoriamente, é interessante para manter os jogadores em seus times. Ninguém quer abrir a carteira em tempos ditos ruins. E ainda tem Ronaldo.

Tudo pronto, time certinho, na ponta da chuteira e do lápis. Pensa Mano Menezes: como Palmeiras e São Paulo devem se preocupar mais com a Libertadores e o Santos, coitado, não deve tá muito distante do futebol da Ponte Preta ou do São Caetano, parece que o Paulista desse ano é favorável à conquista do Timão. Que ainda tem o Ronaldo.

Mas aí acontece que o rachão começa. Primeiro, foi o camisa dez do time, Douglas. Depois, uma canelada levou Jorge Henrique, que até começava bem. Em seguida, Welligton Saci. E agora o volante Cristian. Todo mundo da enfermaria. Que ainda tem Ronaldo.

São quatro rodadas e quatro desfalques. Parece que a diretoria do Corinthians já pensa em mais reforços: três médicos, um enfermeiro e duas macas novas. Sem falar que Ronaldo, pela lógica, vai se machucar na hora do hino nacional, antes do jogo.

PS - transferi os post da sexta para o domingo por questões totalmente óbvias.