Ronaldo, na coletiva após a conquista do título paulista, começou reclamando do número de jornalistas em campo ao final do jogo. Criticou a organização. É interessante quando um jogador vem a público, quebra o protocolo e fala de questões que para muitos são tabus. De fato, ao acabar o jogo no Pacaembu, neste domingo, pensei que haviam aberto os portões para a torcida invadir. É muito similar. Se a invasão da torcida hoje é coisa pré-histórica, tá mais que na hora de tolher o mar de jornalistas.
Talvez o que possa deixar Ronaldo mais triste é o fato do time não poder comemorar o título, já que a bem elaborada tabela do calendário brasileiro, exige que o Corinthians jogue partida deveras importante pela Copa do Brasil, com sérios riscos de azedar a conquista estadual. Ninguém vai lembrar deste domingo se o Corinthians empatar com o Atlético Paranaense. Muito menos se perder para o Internacional, uma semana depois, na estréia do Campeonato Brasileiro.
Por fim, fica o comentário sobre a velha taça, o caneco, o troféu, o símbolo da conquista que bisonhamente se transformou hoje no símbolo da desorganização do futebol citada por nosso suíno Ronaldo. Ora, eu não sei qual é a situação mais ridícula, se é a taça paulista pegando fogo junto com o jogador corintiano, ou se é a taça carioca, pirata, falsificada, réplica idiota, nas mãos dos jogadores do Flamengo. Se ao menos fosse uma Jules Rimet... mas até essa a gente deu fim.
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Há 6 anos
4 comentários:
Corinthians X Inter será um grande jogo.
"tolher o mar de jornalistas."
TAVARES, José Helber.
Você entendeu, idiota.
Com o avanço do profissionalismo, comemorar fica para a torcida,jogador tem que treinar e jogar...
biSonhamente
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